sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Os Criadores

A mente perversa sempre se interessou muito por religião, não so a Catolica Cristã, da qual sabe muito, como também sempre teve curiosidade pelas outras religiões. Por tal de vez em quando vai dando uma espreitadela num livro que tem em casa, denominado "Os Criadores" de Daniel J. Boorstein. Quando eu digo espreitadela é mesmo só uma espreitadela, é que o livro tem mais de 1000 paginas em letra muito miudinha, por isso era uma loucura por me a ler aquilo.
Mas já estou a divagar muito... A razão deste Post é mais para deixar algumas passagens do Livro, passagens que eu achei interessantes...

Hinduismo
Se Deus criou o mundo, onde estava antes da criação? (...)
Como pôde Deus fazer o mundo sem matéria-prima? (...)
Se é perfeito e completo, como surgiu nele o desjo de criar?
in Texto Sagrado Jaina (sec IX)
Confucionismo
Uma vez sonhei que era uma borboleta, esvoaçando aqui e ali, uma borboleta em todos os aspectos. Goazava a minha liberdade como borboleta, sem saber que era Chu. De repente acordei e fiquei surpreendido por ter voltado a ser eu. Como posso agora dizer se era um homem que sonhou que era borboleta ou uma borboleta que sonhou que era homem?... A isto chama-se a «interfusão» das coisas.

Budismo
Chama-se Bodhisattva a quem esteja seguro de vir a trasformar-se num «buda», um homem que se iluminou a si próprio e iluminará os outros. Esta transformação de um ser normal num ser bodhi ocorre quando a mente atinge um estado em que já não pode recusar a iluminação. Nessa altura também adquire cinco vantagens: nunca mais renasce em estados de desgraça, mas sempre entre deuses e homes; não volta a nascer em famílias pobres ou da classe baixa; é sempre homem e nunca mulher; é sempre bem constituido e ivre de defeitos físicos; pode lembrar-se das vidas anteriores e não volta a esquecê-las.

Agora ficaremos por aqui para o texto não se tornar muito longo, mas um dia retomarei o texto.
Passem Palavra

1 comentário:

Marco disse...

Ainda bem que tu não és nenhum iluminado, não queria seguir os teus passos