Estou furioso!!!

Este texto é a copia integral do texto publicado pelo sr. Nuno Markl nas manhãs da Antena3.
Quem não sabe quem é o sr. Nuno Markl, é aquela personagem, mistura entre o Zoidberg do Futurama e Chewbaca da guerra das estrelas.
Ainda não chegaram lá? Então posso dizer que é aquele sr. cheio de piada que costumam ver na tv... Ups, enganei-me, ele tentar até já tentou ir para a tv mas o sucesso foi tanto que pouco tempo depois já estava off the air.
Mas enfim a vida tem coisas destas, quando alguem tem problemas em casa gosta sempre de implicar com as casas dos outros, e sr Markl nós sinceramente não levamos a mal se o sr tenha sido sodomizado na infancia, ou se andou a levar com os bafos das ganzas que se fumariam na sua casa, sinceramente nem me interessa o que se passou na sua infancia que o tivesse posto com tanta "classe" para a comédia, mas goze antes com a sua casa e deixa o lar dos outros em PAZ!!!
Ora o que esse sr disse foi o seguinte:


Pupilos do Exército. O que são eles, realmente? Não levem a mal esta questão. Não quero ofender ninguém – sei o quanto é importante, para muitas famílias, que os seus filhos vão para os Pupilos do Exército. Mas… o que são eles realmente? São soldados? São recrutas? São… O que são eles? Eu sei que são do Exército, e sei o que é o Exército.

Mas, suponhamos que, de repente, Portugal é invadido por uma nação estrangeira, hostil. A questão que eu coloco é: sendo eles do Exército, é seguro, para mim, esconder-me atrás de um pupilo, se o inimigo vier na minha direcção aos gritos, armado com uma catana? Desculpem-me a pergunta, mas eu quero mesmo saber isto.

É que, segundo sempre me disseram, a ideia é que nós vamos para a tropa para sermos uns homens. Certo? Ora, OK – poderão argumentar: os pupilos não é a tropa. Mas eles são pupilos do Exército. Ora, se uma das ideias do Exército é fazer dos rapazes uns homens… eu peço imensa desculpa, mas aqueles chapelinhos não me parecem boa ideia. Houve claramente um erro de conceito na farda dos pupilos. Sim, eles serão do Exército – e eu acredito que eles tenham empenho e talento para isso… Mas… para quê vesti-los como paquetes de hotel? Aqueles quicos na cabeça… Aquela farda toda abotoadinha e justa… Pessoal – é suposto a gente olhar para eles e ver ali o futuro do Exército português. E eu olho para aqueles quicos no alto das cabeças deles e eu fico desconfortável.

A ideia que eu tenho é mais ou menos esta: um pai, homem, quer que o filho vá para os comandos. A mãe quer que o filho vá para os pupilos. Porquê? Por causa da farda. A farda dos pupilos é o tipo de coisa feita para agradar às mães. E eu não estou a especular. Eu moro perto dos pupilos, estou sempre a encontrar pupilos ali na zona de Benfica, e aqui há dias assisti a esta cena: uma família a despedir-se do filho, pupilo, que devia ir para mais um dia de… pupilagem. Lá na escola dos pupilos do exército. O pai estava sério e calado, a mãe estava a ajeitar a farda do miúdo e a dizer qualquer coisa como: “OLHA QUE BONITO! COISA MAI LINDA, MEU RICO MENINO!”

Eu ouvi aquilo e eu pensei: em caso de invasão de Portugal por nação estrangeira má como as cobras representada por perigosos indivíduos com catanas… nunca recorrer aos serviços de um pupilo de um Exército. Vou ter com o Exército, sim senhor – mas terei sempre tendência a perguntar: “Quem é que vocês têm aí… no Exército… que não seja pupilo?… É que vem um gajo estrangeiro com uma catana atrás de mim…”

“Ah, agora só temos aqui pupilos, e tal.”

“Ah bolas. Pouca sorte. Em termos de pupilos têm aí algum, assim, grande?”

Porque este é outro problema – não há pupilos maiores ou mais pequenos. A ideia que eu tenho dos pupilos do exército é que eles, mesmo que sejam de tamanhos diferentes, quando entram na escola eles ficam todos do mesmo tamanho. Não sei se eles cortam o excesso de pernas a uns ou se juntam umas próteses às pernas de outros – mas eu tenho ideia que eles ficam todos do mesmo tamanho. E mais ou menos com a mesma cara. Há pupilos tão parecidos uns com os outros, que isso leva-me a crer que se eu fosse pupilo iria, muitas vezes, confundir-me a mim próprio com outro pupilo. A sério. Eles são muito parecidos uns com os outros. Deve haver alguns que no meio de tantos pupilos enganam-se e começam a pensar que são outros. Vão dormir a casa de famílias que não são as deles. “Desculpe, mas você não é o nosso filho.”

“Ah não sou? Apre. Podia jurar que era. Sendo assim muito boa noite.”


Este foi o maravilhoso texto publicado pelo muito (ou não) Inteligente sr Nuno Markl.
Espero sinceramente que um dia precise de um Pupilo, e aí veja para o que nós servimos.
Ah, e se não sabe para que foi criado o IMPE, eu digo-lhe meu analfabeto cultural, o IMPE foi criado para ajudar a familia militar, criando condições para que os filhos de militares, e formar pessoas cultas e de bem para a sociedade portuguesa.